sexta-feira, 6 de junho de 2014

REPRESENTANTES DE ÓRGÃOS PÚBLICOS DISCUTEM SUSTENTABILIDADE NO PODER JUDICIÁRIO

Representantes de órgãos públicos discutem sustentabilidade no Poder Judiciário


Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) realiza nesta quinta-feira (5) o I Seminário “Planejamento Estratégico Sustentável do Poder Judiciário”. Participam do evento 17 convidados, que ao longo do dia estão apresentando palestras sobre sustentabilidade, ética, planejamento estratégico, preservação de recursos e eficiência nos gastos públicos.

Na abertura do evento, o presidente do STJ, ministro Felix Fischer, destacou que o evento constitui uma das etapas do movimento de modernização e inovação do Poder Judiciário, instituição que se encontra em fase avançada de virtualização e integração socioambiental de suas atividades.

“Desejo êxito no processo de incorporação da sustentabilidade às atividades da administração pública”, afirmou o presidente do STJ, salientando que ela será realmente efetiva quando for inserida na rotina diária do trabalho, proporcionando mudanças culturais nas pessoas e nas organizações.

Na mesa: Luís Inácio Adams, Felix Fischer, Maria Cristina Peduzzi e Augusto Sherman.
Na mesa: Luís Inácio Adams, Felix Fischer, Maria Cristina Peduzzi e Augusto Sherman.


A mesa da cerimônia de abertura do evento foi composta pelo ministro Fischer e também por Maria Cristina Peduzzi, ministra do Tribunal Superior do Trabalho e conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); pelo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams; e pelo ministro Augusto Sherman Cavalcante, do Tribunal de Contas da União (TCU).

Exemplo

Durante a apresentação do painel “A Sustentabilidade na Administração Pública”, o ministro do STJ Herman Benjamin ressaltou como a Justiça e os órgãos públicos podem internalizar a sustentabilidade no seu cotidiano. Ele mencionou como as boas práticas implementadas por instituições como STJ, Conselho Nacional de Justiça e Supremo Tribunal Federal podem incentivar toda a magistratura e outros órgãos da administração pública.

“Temos uma enorme responsabilidade não apenas de fazer, mas sobretudo de estimular as iniciativas dos outros tribunais, tanto federais como estaduais. Na medida em que eles fazem, os juízes e diretores de fóruns vão fazer. Cada um vai querer demonstrar que está cumprindo ou que está sensível a essa prioridade”, afirmou o ministro.

Segundo Herman Benjamin, no campo da sustentabilidade a hierarquia se transforma em horizontalidade. “O STJ está tão interessado em dizer o que faz como em saber o que os outros estão fazendo para aproveitar essas inciativas”, declarou.

Gabinete sustentável

O ministro do STJ Mauro Campbell Marques falou sobre o tema “O Magistrado e as Boas Práticas Socioambientais”. Ele esclareceu que o STJ coloca o seu comprometimento com as questões ambientais de maneira bem clara: “Nós só conseguiremos chegar a um nível de excelência em matéria socioambiental se houver uma interação entre o ministro e o gabinete.”

Ao falar sobre o selo Unidade de Consumo Consciente – que seu gabinete recebeu no mês de maio –, Campbell contou que a interação da equipe provocou a percepção da necessidade de adoção de novas atitudes. “Nós não nos programamos para isso, nós apenas mudamos os nossos hábitos, e a consequência foi alcançar esse nível de excelência, que trouxe ganho ambiental para a sociedade e ganho econômico aos cofres públicos”, explicou.

Em quatro anos (de 2009 a 2013), o gabinete do ministro Campbell reduziu cerca de 96% do gasto com material de consumo, mesmo com o aumento no número de processos julgados.

Ao finalizar sua palestra, o ministro desejou que essas ideias contaminem a sociedade e pediu para que não haja preconceito com as práticas ambientais. “Sustentabilidade não é coisa de bicho-grilo. Com racionalidade e razoabilidade é possível alcançar ótimos resultados”, concluiu.

Fonte: STJ

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